- História
Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil.
Laurentino Gomes
A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. Guerras napoleônicas, revoluções republicanas, escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil.
O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrita por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, "1808" é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira.
O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrita por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, "1808" é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira.

Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil - um país que tinha tudo para dar errado
Laurentino Gomes
Quem observasse o Brasil em 1822 teria razões de sombra para duvidar de seu viabilidade como nação independente e soberana. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. Era uma população pobre e carente de tudo, que vivia à margem de qualquer oportunidade em uma economia agrária e rudimentar, denominada pelo latifúndio e pelo tráfico negreiro. O medo de uma rebelião dos cativos tirava o sono da minoria branca. O analfabetismo era geral. De cada dez pessoas, só uma sabia ler e escrever. Os ricos eram poucos e , com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorara situação, ao voltar para Portugal, no ano anterior, o rei D. João VI havia rapado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munição para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta. As respectivas de fracasso, portanto, pareciam bem maiores do que as de sucesso. Nesta nova obra, o escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, sobre a fuga da família real para o Rio de Janeiro, mostra como o Brasil, que tinha tudo para dar errado, deu certo em 1822 por uma notável combinação de sorte, improvisação, acasos e também de sabedorias das lideranças responsáveis pela condução dos destinos do novo país, naquele momento de grandes sonhos e muitos perigos.
Jacy do Prado Barbosa Neto
Editora Planeta
Brasil do século XIX, rico em matizes, paleta de furta cor. Flores, frutos, deuses, pássaros, pedras, instrumentos, tecidos. E rituais, canções e crenças tanto indígenas quanto africanas. Nesse cenário, dois personagens – Júlia (ex-escrava) e Ararê (índio) – partem numa longa jornada em busca de um paraíso mítico dos índios guaranis (‘’para onde se pode ir sem precisar morrer’’).
Durante a viagem os personagens, de muitas formas, adquirem conhecimentos, refinam os sentidos, educam o espírito e desenvolvem potencialidades, tornando-se mais sábios e senhores de seu destino. Em Terra sem mal, o escritor Jacy do Prado Barbosa Neto convida o leitor a navegar num mundo de mitos, magia e sobretudo de muitas descobertas de um Brasil que se reflete e se reconhece através da história de personagens como Júlia e Ararê.
*Atenção! Esta Livro não se encontra mais em livrarias pelo Brasil, mas a Livraria Paço da Luz tem um exemplar apenas e está em ótimas condições e com um preço bacana, venha conferir você mesmo, a Livraria Paço da Luz fica na Rua Comendador Norberto, 474, Centro, Guarapuava -PR.
MOVIMENTO OPERÁRIO NO BRASIL (1945-1964)
Volume II
Coleção Corpo e Alma do Brasil
Edgard Carone
A classe operária surge tardiamente no Brasil e, desde o fim do século passado, já se apresenta complexa em manifestação e em sua ideologia: são as greves e os lockout, são os anarquismos e os socialismos, são os comunismos e os trotskismos. A variedade mostra a amplitude do problema. A ideia era fazer uma antologia que ilustrasse o aspecto fundamental da organização e do pensamento proletário. E ela estaria contida em três volumes, que denominamos Movimento Operário no Brasil: o primeiro deles, já publicado, atingindo os anos de 1877-1944; o segundo, que é o atual, de 1945-1964; o terceiro, de 1964-1981.
No entanto, resolvemos modificar parte do plano, principalmente porque a pesquisa se ampliou. A série continua existi, mas dela excluímos o que se relaciona com o Partido Comunista do Brasil (1922- ), mas não o de suas cisões, pois estas formaram movimentos partidários próprios. A razão da autonomia dos volumes do P.C.B. é que, de todas as organizações proletárias, ela é a única que representa maior coerência e riqueza.
GUANTÁNAMO BOY
Romance
AGIR
Ana Perera
Khalid Ahmed, 15 anos, é um jovem comum, inglês, filho de mãe turca e pai paquistanês. Ele começa a sentir na pele a paranóia contra os muçulmanos após o 11 de setembro de 2001. Em visita a parentes no Paquistão, Khalid vê sua vida virar um pesadelo ao ser confundido com um terrorista da Al-Qaeda. Ele é seqüestrado, torturado e descobre da pior forma possível a que ponto chega a intolerância humana. Vai para a base de Guantánamo, prisão norte-americana em território cubano, onde é preso em condições desumanas. Guantánamo Boy, romance ficcional, conta uma história que poderia ter acontecido. A autora descreve o horror da guerra contra o terrorismo, que envolve inocentes, separa famílias, esmaga vidas e sufoca esperanças.
JUSTA
Editora Civilização Brasileira
ARACY DE CARVALHO
E O RESGATE DE JUDEUS:
TROCANDO A ALEMANHA NAZISTA PELO BRASIL
Um Livro de Raisa Schpun
Livro - Justa - Aracy de Carvalho e o Resgate de Judeus - Trocando a Alemanha Nazista pelo Brasil
Com vivacidade narrativa e riqueza de detalhes, Monica Schpun apresenta a amizade entre duas mulheres, Aracy de Carvalho Moebius Tess e Maria Margarethe Bertel Levy, que driblaram com muita coragem a extrema hostilidade do mundo durante a Segunda Guerra Mundial. Aracy chefiava o setor de passaportes no mesmo consulado em que o escritor Guimarães Rosa, seu marido, iniciava a carreira diplomática como cônsul adjunto em Hamburgo. Aracy salvou a vida de judeus vítimas do nazismo, ao permitir que emigrassem para o Brasil. Por esse ato de coragem, foi homenageada em 1982 com o título de Justa entre as Nações, concedido pelo Museu do Holocausto de Jerusalém.
Margarethe e seu cônjuge, o cirurgião-dentista Hugo Levy, eram judeus liberais que desfrutavam de um padrão de vida elevado. Viajando pelo mundo, ela aprendeu várias línguas, mas viu sua liberdade bombardeada pelas leis de Nuremberg, pela Noite de Cristal e por todos os outros eventos que culminaram com a deportação e o extermínio dos judeus da Europa. Centrado na história do cruzamento dessas duas vidas na Alemanha e no Brasil - e da vida de judeus de Hamburgo que se salvaram da deportação e vieram para São Paulo graças à inestimável ajuda de Aracy -, a obra apresenta um texto ágil e perspicaz, a fascinante história em que - a despeito das variações quase infinitas das narrativas individuais, dos caminhos traçados, das iniciativas tomadas e das saídas encontradas - amizade, solidariedade e acolhimento pontuam os espaços sociais que dão sentido a cada uma dessas vidas e iluminam esse contexto social e político ainda tão inextricável.
A partir de variada bibliografia consultada ou criada especialmente para Justa - Aracy de Carvalho e o Resgate de Judeus - Trocando a Alemanha Nazista pelo Brasil, Monica Schpun reconstrói a cidade de Hamburgo das primeiras décadas do século XX, e o modo como a intensificação da perseguição aos judeus ocorreu, além da maneira como eles procuraram contornar as formas de repressão. Apresenta também, por meio de histórias particulares, como a política migratória de Getúlio Vargas incidiu sobre os projetos dos imigrantes: o que era a São Paulo da década de 1930 e como o fluxo dos recém-chegados alterou a distribuição urbana e a vida da comunidade judaica local.
O IMPÉRIO É VOCÊ
Autor de sete livros, Javier Moro não escreve romances históricos, mas “história romanceada”, em suas próprias palavras. Seus relatos resultam de muita pesquisa e apresentam fatos e personagens reais. A pesquisa para O império é você consumiu mais de três anos e o texto final foi revisado por quatro historiadores espanhóis (Manuel Lucena, especialista em História da América no século XIX; Francisco Gómez Bellard; e Christian e Patricia Boyer) e dois brasileiros (Cândido Grangeiro e Sara Souza Gomes, ambos mestres em História pela Unicamp). O escritor coloca a História em cena, dramatizando-a, e, em O império é você, interpreta o mundo da época tal como Dom Pedro I o teria visto.
O monarca viveu um período conturbado, cheio de mudanças, marcado pela crise do absolutismo e do regime colonial, que culminaram com a Independência do Brasil e a adoção da monarquia constitucional como forma de governo. O livro é uma narração da vida de Dom Pedro a partir da infância, passando pelas memórias vagas de Portugal e a chegada ao Brasil em 1808. A escrita é ritmada por fatos históricos como o Dia do Fico, a Proclamação da Independência, a Assembleia Constituinte de 1823, o esmagamento dos movimentos separatistas, a Constituição outorgada de 1824, a Guerra da Cisplatina e as Guerras Liberais – contra seu irmão Dom Miguel, usurpador do trono português. Paralelamente, Javier Moro descreve em minúcias as relações de Pedro com as mulheres. Suas paixões desenfreadas são narradas com maestria, fornecendo dados que enriquecem o retrato do personagem, capaz de sair incógnito do palácio à noite para viver tórridas aventuras. Da dançarina francesa Noémie Thierry à segunda esposa, Amélie du Beauharnais, passando pela princesa Leopoldina e pela incontornável Domitila de Castro e Canto Melo, a marquesa de Santos, as mulheres do imperador são objeto de belos perfis. Os mais densos são os de Leopoldina e da marquesa de Santos, a amante que ousou se instalar em uma mansão diante do palácio, ignorando o escândalo.
“Metade Dom Juan, metade Dom Quixote”, nas palavras de Javier Moro, o Dom Pedro que apresenta é uma figura que provoca empatia por seu amor pela liberdade, seja na política ou na vida pessoal. O título do livro veio de uma frase pronunciada por Dom João VI em uma conversa com o filho, quando procurava convencê-lo a abandonar Noémie, seu primeiro amor, para se casar com Leopoldina, por imperiosas razões de Estado: “Pedro, o Império somos nós. Será seu algum dia”.
* TEMOS COMO DESTAQUE NA ÁREA DE HISTÓRIA:
INVENTÁRIO AMAZÔNIA
OCUPAÇÃO, PRESERVAÇÃO E FUTURO
Chico Otavio (texto)
Marcelo Sayão (Fotografia)
O trabalho procura valorizar a figura humana, sempre apresentada como protagonista dos temas abordados. Este livro, mais do que um registro de tudo o que vimos, é um painel da Amazônia na virada do século. Atrasada e ao mesmo tempo moderna; exuberante, mas também destruída; ocupada, mas ainda com grandes vazios demográficos; rica, mas desigual.
Margarethe e seu cônjuge, o cirurgião-dentista Hugo Levy, eram judeus liberais que desfrutavam de um padrão de vida elevado. Viajando pelo mundo, ela aprendeu várias línguas, mas viu sua liberdade bombardeada pelas leis de Nuremberg, pela Noite de Cristal e por todos os outros eventos que culminaram com a deportação e o extermínio dos judeus da Europa. Centrado na história do cruzamento dessas duas vidas na Alemanha e no Brasil - e da vida de judeus de Hamburgo que se salvaram da deportação e vieram para São Paulo graças à inestimável ajuda de Aracy -, a obra apresenta um texto ágil e perspicaz, a fascinante história em que - a despeito das variações quase infinitas das narrativas individuais, dos caminhos traçados, das iniciativas tomadas e das saídas encontradas - amizade, solidariedade e acolhimento pontuam os espaços sociais que dão sentido a cada uma dessas vidas e iluminam esse contexto social e político ainda tão inextricável.
A partir de variada bibliografia consultada ou criada especialmente para Justa - Aracy de Carvalho e o Resgate de Judeus - Trocando a Alemanha Nazista pelo Brasil, Monica Schpun reconstrói a cidade de Hamburgo das primeiras décadas do século XX, e o modo como a intensificação da perseguição aos judeus ocorreu, além da maneira como eles procuraram contornar as formas de repressão. Apresenta também, por meio de histórias particulares, como a política migratória de Getúlio Vargas incidiu sobre os projetos dos imigrantes: o que era a São Paulo da década de 1930 e como o fluxo dos recém-chegados alterou a distribuição urbana e a vida da comunidade judaica local.
O IMPÉRIO É VOCÊ
Javier Moro
Editora Planeta
A Fascinante saga do homem que mudou a história do Brasil
Apesar da enorme importância histórica, Dom Pedro I (1798-1834) continua sendo um personagem pouco conhecido e os textos sobre sua vida são escassos. Mas, mais do que a vida do primeiro imperador do Brasil, foram as contradições de D. Pedro que fisgaram Javier Moro. “Era um homem sem modos, que aprendeu a ferrar cavalos antes de aprender a ler. Era colérico e brigão. Entretanto, também era democrático. Em uma época de monarcas absolutos, ele acreditava na liberdade e na Constituição”, disse o autor em uma entrevista concedida por ocasião do lançamento de O império é você na Espanha. O livro – que recebeu o Prêmio Planeta 2011, uma das premiações literárias mais importantes da Espanha e do mundo – está sendo lançado em março pela Editora Planeta. O primeiro contato do escritor espanhol com Dom Pedro I aconteceu no fim dos anos 1980, quando Moro passou uma longa temporada no Brasil levantando informações para seu primeiro livro, Caminhos da liberdade, que reconstrói a história do líder seringueiro Chico Mendes.
Autor de sete livros, Javier Moro não escreve romances históricos, mas “história romanceada”, em suas próprias palavras. Seus relatos resultam de muita pesquisa e apresentam fatos e personagens reais. A pesquisa para O império é você consumiu mais de três anos e o texto final foi revisado por quatro historiadores espanhóis (Manuel Lucena, especialista em História da América no século XIX; Francisco Gómez Bellard; e Christian e Patricia Boyer) e dois brasileiros (Cândido Grangeiro e Sara Souza Gomes, ambos mestres em História pela Unicamp). O escritor coloca a História em cena, dramatizando-a, e, em O império é você, interpreta o mundo da época tal como Dom Pedro I o teria visto.
O monarca viveu um período conturbado, cheio de mudanças, marcado pela crise do absolutismo e do regime colonial, que culminaram com a Independência do Brasil e a adoção da monarquia constitucional como forma de governo. O livro é uma narração da vida de Dom Pedro a partir da infância, passando pelas memórias vagas de Portugal e a chegada ao Brasil em 1808. A escrita é ritmada por fatos históricos como o Dia do Fico, a Proclamação da Independência, a Assembleia Constituinte de 1823, o esmagamento dos movimentos separatistas, a Constituição outorgada de 1824, a Guerra da Cisplatina e as Guerras Liberais – contra seu irmão Dom Miguel, usurpador do trono português. Paralelamente, Javier Moro descreve em minúcias as relações de Pedro com as mulheres. Suas paixões desenfreadas são narradas com maestria, fornecendo dados que enriquecem o retrato do personagem, capaz de sair incógnito do palácio à noite para viver tórridas aventuras. Da dançarina francesa Noémie Thierry à segunda esposa, Amélie du Beauharnais, passando pela princesa Leopoldina e pela incontornável Domitila de Castro e Canto Melo, a marquesa de Santos, as mulheres do imperador são objeto de belos perfis. Os mais densos são os de Leopoldina e da marquesa de Santos, a amante que ousou se instalar em uma mansão diante do palácio, ignorando o escândalo.
“Metade Dom Juan, metade Dom Quixote”, nas palavras de Javier Moro, o Dom Pedro que apresenta é uma figura que provoca empatia por seu amor pela liberdade, seja na política ou na vida pessoal. O título do livro veio de uma frase pronunciada por Dom João VI em uma conversa com o filho, quando procurava convencê-lo a abandonar Noémie, seu primeiro amor, para se casar com Leopoldina, por imperiosas razões de Estado: “Pedro, o Império somos nós. Será seu algum dia”.
Javier Moro nasceu em Madri, em 1955. Estudou História e Antropologia na Universidade de Paris. Escreveu Caminhos da liberdade (1992), As montanhas de Buda (1998), Paixão índia (2005) e O sári vermelho (2008) – todos publicados no Brasil pela Planeta –, além de dois livros ainda inéditos no país: El pié de Jaipur (1995) e Era medianoche en Bhopal (2001), este último em parceria com seu tio, Dominique Lapierre.
Anna de Assis
História de um trágico amor:
Euclides da Cunha, Anna e Dilermando de Assis
Judith Ribeiro de Assis
Jeferson de Andrade
Uma tragédia sacode a velha república e agita a provinciana sociedade
carioca: Euclides da Cunha tenta matar o amante da sua esposa e, no
duelo, é morto a tiros. Enquanto viveu, Anna de Assis, sua esposa, foi
massacrada pela mídia e opinião pública,como responsável pelo
desaparecimento de um monumento da literatura brasileira e, mesmo
sofrendo ataques e insultos, permaneceu em constrito silêncio até a
morte, em 1951. Em 1987, com o lançamento da 1ª Edição de Anna de Assis
História de um Trágico Amor, Judith Ribeiro de Assis, sua filha, resgata
a imagem da sua mãe, num longo depoimento ao jornalista e escritor
Jéferson de Andrade e dá ao episódio, contornos de lucidez e equilíbrio,
demonstrando que não houveram vencidos nem vencedores na tragédia em
1909 e, sim, uma triste fatalidade que se abateu sobre três vidas e que
acabou o epitáfio de cada uma.
GARBO
O ESPIÃO QUE DERROTOU HITLER
Editora Relume Dumará
Javier Juárez
O Dia D - as 24 horas que mudaram o curso da Segunda Guerra Mundial - ganha outras proporções com a inédita biografia do espião Juan Pujol Garcia, o Garbo, que conseguiu a proeza de ganhar a confiança de Hitler e ao mesmo tempo convencer o serviço secreto britânico sobre sua lealdade. Ao ter acesso a documentos até pouco tempo confidenciais, o jornalista Javier Juarez reconstrói de modo magistral a vida desse agente duplo e mostra como ele fez o comando nazista acreditar que as forças aliadas chegariam à França, em Callais, com uma frota muito maior que aquela que realmente existiu.
A Verdadeira História do Paraíso
Millôr Fernandes
Editora Desiderata
Em A Verdadeira História do Paraíso,
Millôr reconta a fábula do pecado original que escandalizou a moral
brasileira quando lançado originalmente em encartes na revista O Cruzeiro
em 1963. Na ocasião, a pressão pública motivou a demissão de Millôr da
revista, que ele ajudou a tornar o maior fenômeno editorial brasileiro.
Com ilustrações recuperadas a partir dos originais que estavam guardados
no arquivo de Millôr Fernandes por mais de 40 anos, o livro é uma
sátira bem-humorada a um dos principais tabus humanos, a origem da
espécie e sua versão bíblica.
* TEMOS COMO DESTAQUE NA ÁREA DE HISTÓRIA:
INVENTÁRIO AMAZÔNIA
OCUPAÇÃO, PRESERVAÇÃO E FUTURO
Chico Otavio (texto)
Marcelo Sayão (Fotografia)
O trabalho procura valorizar a figura humana, sempre apresentada como protagonista dos temas abordados. Este livro, mais do que um registro de tudo o que vimos, é um painel da Amazônia na virada do século. Atrasada e ao mesmo tempo moderna; exuberante, mas também destruída; ocupada, mas ainda com grandes vazios demográficos; rica, mas desigual.